Por DiAfonso
Para
agradar a setores da direita brasileira, Eduardo Campos diz ser contra a revisão da Lei da Anistia. Diz também que fala com propriedade
sobre o tema porque "a minha família
foi vítima
do arbítrio".
Ele, apenas, esquece que o arbítrio
sofrido por seu avô e sua família não se compara aos arbítrios sofridos por
muitas famílias cujos entes queridos foram torturados, mortos e muitos ainda
estão desaparecidos.
Afirmar
que "O importante agora não é ter uma visão de revanche." atenta
contra a busca pela verdade e a punição dos que atentaram contra os direitos
humanos, como fizeram os agentes do estado contra quem se rebelara contra o
golpe militar.
Os
estragos que Eduardo está fazendo a sua biografia - com posições dessa natureza
- serão, devidamente, pagos por ele mesmo. A verdadeira História não costuma
mentir e ela se revelará no tempo certo.
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